segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CONHEÇA OS IMPLEMENTOS USADOS NO TREINAMENTO FUNCIONAL

 

O treinamento funcional é um método de treinamento que trabalha as diversas valências físicas, deixando o seu corpo preparado para as funções e movimentos executados no seu dia a dia. Entre essas valências físicas estão à força, coordenação, flexibilidade, velocidade, mobilidade, equilíbrio e agilidade, como já dito e especificado em nossas postagens anteriores.


Agora vamos apresentá-los os implementos usados nos treinos funcionais, ou pelo menos a alguns, porque mesmo sendo um método onde se pode fazer com pouco material, há vários implementos que podem ser usados. Alguns parecem até brinquedos, por serem bem coloridos e aparentemente divertidos.


Abaixo, alguns implementos e para que geralmente são usados. Vale salientar que, um elemento desses pode ser usado para vários exercícios com objetivos diferentes. É só usar a criatividade na aula, com a ajuda de um profissional qualificado para isso, é claro.



EQUILÍBRIO


Bola Suiça ou Fit Ball





Bola Feijão


Balance Dome ou Bosu



Disco de Equilíbrio





Disco de Equilíbrio ou Balance Cushion



COORDENAÇÃO, RESISTÊNCIA E PLIOMETRIA


Cone ou Chapéu Chinês


Escada de Circuito


Bola de Tempo Reação




Barreira



FORÇA


Cabos elásticos



Faixas elásticas




Medicine Ball





Apoio para Flexão



 
Roda de Exercício ou Rolo




Atualmente, grande parte das academias tem disponível a maioria do material mostrado acima, e com a ajuda do seu professor de educação física, há como incluir exercícios funcionais no seu programa de treino e ajudá-lo a melhorar seu condicionamento físico, melhorar sua força abdominal, e da lombar, e assim deixá-lo mais preparado para executar exercícios de força como agachamentos e levantamentos sem que você sinta dores nas costas. Vale à pena deixar seu treino mais estimulante!


Postado por: Odiléia Corrêa

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

SÉRIES MILAGROSAS, PROFESSORES MILAGROSOS




Quem no mundo do fitness nunca escutou de um aluno de academia que precisa perder a barriga em 3 semanas ou que quer duplicar de tamanho em um semestre? Obviamente que estas pessoas não estão atrás de um profissional de Educação Física e sim de um santo poderoso. Os resultados desejados em um programa de treinamento físico, independentemente do objetivo é o resultado da interação de 4 intervenções: treinamento físico, alimentação adequada, descanso apropriado e aspectos genéticos favoráveis.

Há uma diversidade enorme de séries para realizar um treinamento com pesos e muitas vezes ficamos confusos com tantas alternativas e criatividade para montar séries de musculação, por exemplo. Pirâmides, slowburn, circuito, exaustão, bi-set, blitz, super séries, algumas dão até um ar de super homem no praticante pelo simples fato de ele conseguir cumprir a jornada de exercícios. Não importando o nome, as diferenças entre grande parte destas séries estão no número de repetições, carga de execução, período de descanso e combinação dos exercícios. A tensão que é imposta é quem obriga o músculo a se contrair e fadigando ou não, este esforço resulta em hipertrofia muscular (pequena ou grande, mas é o nome dado a qualquer aumento na secção transversal do músculo) e também faz com que os músculos cresçam visualmente.

Para criar melhores resultados, de acordo com alguns praticantes de musculação, a velocidade da série é importante, pois é apenas desta forma que você irá sofrer hipertrofia. Para outros quanto mais lento, maiores são os resultados. Então, caso você queira ganhar massa muscular de forma mais rápida, saiba que é preciso unir boas dietas, bons exercícios de musculação, e um plano de treino adequado a sua condição atual, pois não basta apenas treinar é preciso mudar alguns hábitos em sua rotina.

 De uma forma geral o total de repetições estando entre 6 e 12 repetições, com intervalo entre as secções de 48 a 72 horas e intervalo entre as séries e exercícios de no máximo 1 minuto tem respostas significativas tanto para ganho de força muscular quanto para promover aumento considerável do gasto calórico e aumento da massa muscular. Mesmo assim, esta não é uma receita, e, dependendo de sua condição física e estado de treinamento séries acima e/ou abaixo destes números podem ser interessantes como parte andamento do planejamento. Portanto, deixa eu te contar um segredo valioso: exija sempre um profissional graduado preferencialmente com especialização na área direta da prescrição e devidamente habilitado junto ao Conselho Regional de Educação Física – CREF da sua região para estar prescrevendo e acompanhando suas rotinas de treino. Assim, o milagre poderá não acontecer tão rápido quanto deseja, mas será no mínimo com segurança.


Postado por: Gleidson Mendes Rebouças

Especialista em Fisiologia do Exercício – UVA – Rio de Janeiro

Mestrando em Avaliação Física – UTAD - Portugal

Coordenador da Clínica Integrada de Educação Física – FARN

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

“MÁQUINAS FANTÁSTICAS”


MITO OU VERDADE

Quem um dia não já viu uma propagada na TV mostrando algum equipamento de atividade física que promete um “milagre” em seu corpo? Mostrando aqueles corpos sarados numa posição “confortável”, sorridentes e um narrador mentiroso dizendo: “Você pode perder até 10kg em 1 mês com apenas 10 minutos diários, vejam na imagem do antes e depois!”.
Pesquisas mostram que o tempo médio de utilização de um equipamento adquirido para treinamentos em casa é utilizado por no máximo 2 meses.


É meu amigo, é um absurdo o quanto somos bombardeados por uma indústria de “milagres humanos da atividade física”. São plataformas vibratórias, “steps” de movimentos lineares, equipamentos de abdominal de diversas formas e muitos outros com o intuito de promover principalmente emagrecimento, torneamento de coxa e bumbum, definir abdômen e até aumentar a massa muscular dos braços com aparelhos que movimentam apenas as pernas e coxas.



O que precisamos entender é que não existe milagre no meio da atividade física. A diferença de uma atividade para a outra, seja ela qual for, é o quanto de caloria ela gasta em um menor tempo possível, daí subtrai-se das calorias ingeridas durante o dia e tem-se o balanço energético negativo, propício para o emagrecimento ao longo da semana e do mês. Para ter um melhor controle desse gasto, é interessante treinar observando a freqüência cardíaca e acompanhando sua intensidade (70-85% da FCmáx.), é só a partir disso que pode-se dizer que a atividade vai te definir, melhorar teu condicionamento físico ou apenas entreter. Isso é um ponto negativo que não é observado nas propagandas, apenas apresentam o produto como solução do problema.



Outro ponto negativo nesse mercado é que isso vem da cultura americana do “faça você mesmo” (make yourself). Todo o treino é executado apenas lendo o manual ou assistindo um DVD, sem necessitar de um exame prévio com um médico e uma avaliação física e acompanhamento por um profissional de Educação Física, não levando em conta os riscos que uma pessoa sedentária tem em fazer uma atividade física sem os devidos cuidados e acompanhamentos. Por tanto, seja qual for sua atividade escolhida, seja em academia, na rua ou em casa, consulte previamente um médico, veja suas condições iniciais e procure um profissional responsável de Educação Física para acompanhá-lo, que seja registrado no Conselho Regional de Educação Física, afinal, não se pode deixar aa saúde sem a devida atenção ou entregue em mãos irresponsáveis.



Por tudo isso, muito cuidado ao adquirir esse tipo de mercadoria, mas se não conseguir se controlar ao ver aqueles corpos sarados, faça-o da maneira correta, converse com um Educador Físico e saiba se realmente vai atender suas expectativas de resultado, se não pode gerar danos ao seu organismo, se informe, é a melhor forma de reduzir ao máximo os problemas.

Postado por Léo Lima

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

OSTEOPOROSE E ATIVIDADE FÍSICA


OSTEOPOROSIS AND PHYSICAL ACTIVITY

  
Matsudo, Sandra Marcela Mahecha,

Matsudo, Victor Keihan Rodrigues


RESUMO
A osteoporose é considerada mundialmente um problema de saúde pública que invalida ou incapacita grande número de pessoas, principalmente mulheres nas últimas décadas da vida, sendo uma enfermidade multifatorial que, à parte do papel dos estrógenos, os fatores de riscos mais importantes são ambientais (falta de atividade física e inadequada ingestão de cálcio) e , portanto, modificáveis. Os diferentes estudos transversas e longitudinais feitos em atletas e não atletas têm mostrado influencias positiva da atividade física sobre o tecido ósseo. A maioria concorda em que a atividade física consegue incrementar o pico de massa óssea atingido nas primeiras décadas da vida, manter a massa óssea que acontece normalmente com o decorrer da idade e que é mais intensa nos primeiros anos após a menopausa. No entanto, o exercício não consegue reverter a perda óssea ou restaurar a integridade óssea, nem modificar os efeitos deletérios do hipoestrogenismo ou da baixa ingestão de cálcio. A prevenção da osteoporose começa na infância e vai ao longa da vida incrementando o nível de atividade física e mantendo uma ingestão adequada de cálcio e níveis ótimos de estrógeno nas mulheres. O efeito do exercício sobre o tecido ósseo é localizado e depende da intensidade, tipo, freqüência e duração da atividade física, sendo mais benéficas as atividades que suportem peso, como a caminhada, o correr ou o “jogging”. O tratamento e a prevenção da osteoporose são também multifatoriais. No entanto, mantendo condições hormonais normais, a atividade física é o principal meio para manter uma saúde esquelética e para tratar o paciente com esta doença ósteo-metabólica (AU).

PALAVRAS-CHAVE
 Osteoporose,exercício/fisiologiaclassificação/diagnóstico/etiologia/fisiopatologia/terapia, esportes, densidade óssea, fatores de risco, terapia por exercício, menopausa/fisiologia.

COMENTÁRIO
É sabido que a osteoporose é uma doença que acomete boa parte da população feminina acima dos 40 anos no mundo, mas nem todas sabem que sua prevenção é muito fácil. Como vimos no resumo do artigo acima, duas simples medidas podem ser tomadas para prevenir o aparecimento a doença: uma maior ingestão de cálcio e atividade física. O cálcio é encontrado em diversas fontes alimentares, como queijo, leite, ovos, carne vermelha e outras e deve fazer parte da alimentação desde a infância. A recomendação diária da ingesta de cálcio é de 1.000mg para adulto, que pode ser consumido em diversas formas como segue na tabela abaixo.
 
ALIMENTO
QUANTIDADE
Leite desnatado (copo grande)
297,6 mg
Queijo minas fresco (uma fatia média)
205,5 mg
Iogurte (200ml)
240 mg
Espinafre cozinha (4colheres de sopa)
160,5 mg
Couve refogado (2 colheres de sopa)
164 mg
TOTAL
1067,6 mg
 Tabela retira do site:www.vilamulher.terra.com.br

Um fator que ajuda na absorção do cálcio na alimentação, é o consumo de vitamina D por alimentos como óleo de fígado de peixes, peixes como atum, cação, arenque, além de manteiga, gema de ovo, entre outros ou através do “banho de sol” diário de no máximo 10 minutos, onde os raios solares ajudam a produzi-la na pele e ser absorvida pelo organismo. Assim como a osteoporose, a atividade física provoca um efeito apenas local de ganho de massa óssea. Através do exame de desintometria óssea podemos visualizar os pontos de perda óssea, que geralmente ocorrem na região dos quadris, cabeça do fêmur, fêmur e coluna. Esses pontos são suscetíveis às fraturas devido ao enfraquecimento do osso, tornando-o com aspecto esponjoso, com isso, maior número de quedas, lesões por quedas, diminuindo a qualidade de vida das mulheres. Nessa fase, a atividade física deve ser muito controlada, porque qualquer tensão mal localizada ou em excesso, pode provocar lesão, sendo contra-indicado no início atividades de impacto, porém o treino de força bem orientado pode e deve ser conduzido tanto na fase de prevenção quanto na de tratamento. Consulte um profissional qualificado e credenciado pelo Conselho Federal de Educação Física, é a certeza de um ótimo trabalho.
 
PARA VER O ARTIGO COMPLETO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Postado por Léo Lima

sábado, 10 de dezembro de 2011

Alongar ou não alongar, eis a questão.

Quando falamos de alongamento comumente costumamos englobar toda e qualquer forma de movimento que implique em um aumento exponencial da amplitude articular seja qual for e por quanto tempo for. É aí, especificamente que mora o perigo. Desta forma vamos ressaltar algumas diferenças:
            - Alongamento é um exercício que tem como finalidade o desenvolvimento de uma capacidade chamada “Flexibilidade”;
            - Flexionamento diz respeito à uma intensidade de grau máximo e supramáximo quanto ao exercício do alongamento com objetivos de promover ganhos substanciais de flexibilidade;
            - Soltura articular é uma técnica que envolve movimentos de curta duração e intensidade baixa, mas com amplitudes de movimentos em graus submáximos e moderados com o objetivo de diminuir a rigidez muscular e ativar todas as estruturas envolvidas na articulação (partes moles e líquidos intra-articulares) além de já contribuir para um aumento da temperatura corporal.

Portanto, há que se ter cuidado com o tipo de exercício que nos propomos a fazer antes de se iniciar um determinado programa de exercícios físicos. Dependendo do objetivo que se queira atingir, uma decisão errada pode implicar em perda de rendimento e desta forma “alongar” o tempo para se atingir os objetivos.
Diversos estudos já mostraram que realizar treinos de alongamento com intensidades altas (flexionamento) podem diminuir o rendimento em treino de força. Contudo, há que se ressaltar que nem todo treinamento com pesos (contra resistência), como é o caso da musculação, tem o objetivo de ganho de força. Assim, dependendo do objetivo do programa, associar-se o treinamento visando também melhora na flexibilidade pode ser viável e não implicar em prejuízos. Fique atento! Converse com seu Personal Trainer e lembre-se: Exija sempre um profissional graduado e devidamente habilitado junto ao Conselho Regional de Educação Física – CREF da sua região para estar prescrevendo e acompanhando suas rotinas de treino.
Postado por: Gleidson Mendes Rebouças.

Especialista em Fisiologia do Exercício – UVA – Rio de Janeiro
Mestrando em Avaliação Física – UTAD - Portugal
Coordenador da Clínica Integrada de Educação Física – FARN




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

2º AULA DE TREINAMENTO FUNCIONAL (PARQUE DAS DUNAS)

A primeira foi boa, e a segunda foi melhor ainda!


Fizemos no Parque das Dunas no dia 26 de novembro, a segunda aula de treinamento funcional ao ar livre. Com a presença de pessoas com disposição a mil e preparadas para gastar energia, a aula foi sensacional!


O lugar é lindo e rodeado pela natureza, e com um clima agradável, conseguimos realizar em média uma hora de aula com direito a pausas para hidratação e tempo para recarregar a energia.


Queremos agradecer novamente aos que compareceram e lembrar que ainda haverá muitas, aproveitando para convidar a todos novamente. Infelizmente, dessa vez não deu para ir todo mundo que deixou comentário em nosso blog e facebook, porque a procura foi maior do que na primeira. Mas não fiquem tristes porque a próxima está por vir.


Uma palhinha do que foi a nossa aula está no vídeo a seguir.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ESTÁ ESTRESSADO, COM PROBLEMAS GÁSTRICOS OU DORES NA COLUNA? ENTÃO “APERTE SEU PÉ” E SAIBA COMO ISSO PODE MELHORAR SUA VIDA.

VOCÊ SABE O QUE É REFLEXOLOGIA?


Sua história remonta há mais de 2000 a. C., onde pinturas em em paredes e sarcófafos no Egito, na Índia (Ayuverda), China (massagem Tui Na) e Japão (Shiatsu) com vasos e inscricões mostravam o uso dessa manobra no intuito terapêutico e relaxamento. Outra teoria remonta aos Incas, povo na região do Perú há mais de 3000 a.C. Ganhou primeiramente o nome de “Zonoterapia” quando chegou à Europa, devido a técnica ser aplicada apenas em locais muito específicos. A partir daí, foram agregados conhecimentos de fisiologia e anatomia, dando maior ênfase nos aparelhos e órgãos do corpo. Sua origem converge ao mesmo ponto da acumpultura, mas sua prática caiu um pouco em desuso enquanto a acumpultura foi largamente difundida no Japão e resto do mundo.
Consiste de uma prática baseada na teoria em que os pés, mãos, porção externa da orelha e a íris, possuem zonas representativas de todas as partes e órgãos do corpo, representado pelas “zonas de energia”. Seu processo consiste em aplicar pressão com os dedos de forma sistemática nesses pontos reflexos precisos. Daí ocorre um efeito “dominó”, liberando as vias aferentes e eferentes dos estímulos nervos das toxinas e tensões, gerando uma sensação de bem-estar local e geral. Se uma área ou órgão do corpo encontra-se em desequilíbrio (doente), todo o seu canal (vias de passagem) e o ponto que reflete no seu pé também estará desequilibrado.
Essa técnica é muito praticada pelos terapeutas holísticos e seu uso profissional requer anos de estudo, mas alguns movimentos e pontos ficaram mais populares ao longo dos anos.


Benefícios da Reflexologia
Aplica-se ao tratamento de doenças de vários órgãos: fígado, estômago, joelho, coluna, cabeça, entre outros. Atua também sobre a enxaqueca, com uma eficácia de 94,3%, segundo estudos e sobre a tensão e estresse.

Precauções
É importante frisar que o uso da reflexologia como método terapêutico não afasta a necessidade de um diagnóstico prévio de um médico, sendo importante para uma atuação mais precisa do terapeuta.

O Mapa dos Reflexos do Pé
 Como podemos ver, há alguns pontos que só existem em um dos lados, justamente porque só existe um órgão  no organismo, como o coração, rim, baço, sendo representado no pé do mesmo lado que se localiza no corpo.

Alguns Movimentos
Por tanto, se você encontra-se estressado, cansado, com alguma dor ou desequilíbrio em algum órgão interno, consulte seu médico para um melhor diagnóstico e procure um profissional de Reflexologia, seu problema pode ser apenas de obstrução dos canais de energia.




Referências Bibliográficas
www.gate.com.br

www.vilamulher.terra.com.br

LIDELL, Lucy. O Novo Livro da Massagem: Guia Passo a Passo de Técnicas Orientais e Ocidentais. Ed. Manole, 2002, São Paulo.

Postado Por Léo Lima