quarta-feira, 30 de novembro de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO DE FÁTIMA NUNES


Para os que são adeptos de uma alimentação saudável, com alimentos que além de ter valor nutricional, colaboram para o bom funcionamento do organismo e melhoram a saúde, agora vão poder adquirir um excelente livro escrito pela renomada nutricionista Fátima Nunes.
Quem quiser prestigiar o lançamento, é só comparecer!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

ROTAÇÕES

São exercícios que exigem estabilização a partir do tronco e um alinhamento do tronco em relação ao quadril, ou seja, seu abdômen e lombar precisam estar em posição segura para a pratica das rotações.
Como nas outras divisões do trabalho de CORE, nas rotações, por se tratar de exercícios funcionais, não há concentração de força em um músculo, mas em uma cadeia muscular maior, melhorando assim o condicionamento físico geral e pensando de uma maneira mais eficiente no desenvolvimento motor.
As rotações são feitas com peso corporal, em decúbito dorsal ou decúbito ventral, popularmente falando, com a parte posterior do corpo no solo ou com a parte anterior no solo.
O uso de carga é indicado depois de uma aprendizagem adequada dos movimentos para respeitar o principio da sobrecarga, podendo ser executados com cabos, elásticos, halteres, anilhas e outros implementos.
A seguir, um vídeo com alguns exercícios. Evidentemente, há várias possibilidades de treinar as rotações, mas vamos mostrar só algumas poucas.

 Postado por: Odiléia Corrêa

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

QUAIS AS MELHORES BEBIDAS PARA SE HIDRATAR?

Bom, estou aproveitando o verão e o calor que está fazendo, especialmente no nosso nordeste, para falar hoje sobre hidratação. A importância de ingerir líquido nos dias mais quentes onde perdemos muitos sais com o suor e necessitamos de um pouco mais de cuidados com o corpo e com a pele.


Que quantidade de líquido deve ser ingerida diariamente?

É variável de acordo com a região, de quanto se perde com o suor, das atividades diárias, de como está a saúde, da alimentação, sexo. Mas para se ter uma idéia de que está se hidratando bem, é bom observar a cor da urina, que tem que ser clara e inodora, também a freqüência, devendo ser de no mínimo quatro vezes por dia a quantidade de vezes que se urina. Evidentemente, há variáveis que podem influenciar na cor da urina, como medicamentos, e outros fatores.

Não espere sentir sede para ingerir água, estipule uma quantidade para tomar a cada período do dia, por exemplo, quatro copos pela manhã, quatro a tarde e mais quatro a noite. Isso ajuda para não esquecer de se hidratar.
 
O que beber?

Que é essencial a ingestão de líquido é uma informação conhecida. Mas o que beber nesses dias quentes? Não é qualquer bebida que vai suprir as necessidades do nosso organismo sem alguns aspectos negativos.
 
Vamos às dicas:

Água (à vontade)

Nem precisa falar, não é? Está liberada!

Sem calorias, desintoxicante, ela é primordial para muitas funções no organismo.

Refrigerantes (beba com moderação)

Os refrigerantes têm gás e açúcar, o que pode aumentar o volume abdominal. Além disso, têm um grande vilão, o sódio, que retém líquido. E se for optar por light e diet saiba que são menos adequados do que os normais, justamente por conter mais sódio.

Água de coco (liberada)

A água de coco, além de ser deliciosa, é um líquido rico em sais minerais, aminoácidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros nutrientes que o corpo vai agradecer a ingestão. Também previne o inchaço e a retenção de líquido.

Energéticos (beba com moderação)

Os energéticos devem ser pouco consumidos, porque além de mascarar o cansaço físico e provocar insônia, também podem aumentar a freqüência cardíaca. Essas bebidas podem acelerar a perda de cálcio e magnésio pelo organismo, o que incide em câimbras.
 
Sucos (beba com moderação)

Apesar de conterem várias substâncias boas para o organismo, como vitaminas, se forem adoçados com açúcar, são calóricos. A mesma informação serve para os industrializados. Os últimos, em alguns casos, são menos indicados por conterem muito sódio.

Bebidas alcoólicas (não beba)

Apesar de ser uma delícia tomar uma cerveja ou caipirinha, as bebidas alcoólicas desidratam o corpo. Por isso, tente beber água quando estiver ingerindo bebidas alcoólicas. Além disso, são calóricas e podem contribuir para o aumento de peso.

Chá (beba com moderação)

Os chás podem até hidratar, aqueles de saquinho e sem açúcar, mas os industrializados, alguns têm cafeína, que podem alterar o sono. Também os que são diuréticos têm que ser ingeridos com cuidado, especialmente por quem tem anemia ou hipertensão, por estimularem a excreção de alguns eletrólitos.

Aí estão as dicas para uma boa hidratação.  Aproveitem bem o verão, as praias, piscinas e o sol. Mas cuidem do corpo e da pele!

Postado por: Odiléia Corrêa




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ATIVIDADE FÍSICA: ASPECTOS MATURACIONAIS E FUNCIONAIS


Hugo TOURINHO FILHO
Lilian Simone Pereira Ribeiro TOURINHO
RESUMO
O presente artigo teve como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre os aspectos maturacionais e funcionais da criança e do adolescente e sua relação com a prática da atividade física. Nesse sentido, busca-se distinguir, em um primeiro plano, crescimento, desenvolvimento e maturação e a importância da diferenciação entre idade biológica e idade cronológica no momento de se planejar um programa de atividade física para uma população jovem. Em seqüência, abordam-se os assuntos adolescência, puberdade e maturação na discussão dos aspectos relacionados ao rendimento anaeróbio, à aptidão aeróbia e ao limiar anaeróbio nessa faixa etária. Tendo em vista o crescimento do número de crianças e jovens  engajados em atividades físicas, torna-se importante o desenvolvimento de estudos para avaliar as respostas fisiológicas que ocorrem nessa faixa etária, levando-se em consideração, sobretudo, a influência da maturação sobre tais respostas. Dentre as muitas razões que estimulam as pesquisas nesta área estão aquelas vinculadas à preocupação de prevenção primária e à promoção da saúde das crianças e dos adolescentes.
UNITERMOS: Crianças; Adolescentes; Maturação; Potência anaeróbia; Aptidão aeróbia; Limiar anaeróbio.

COMENTÁRIO
No artigo anterior, vimos os aspectos da obesidade infantil, como é formada, qual os cuidados que devemos ter nessa fase da vida, mas agora, vamos discutir um pouco sobre os aspectos do crescimento, desenvolvimento e maturação da criança e como a atividade física pode (ou não ) influenciar nessa evolução.
Primeiramente precisamos definir e diferenciar alguns conceitos importantes para nossa compreensão: crescimento, desenvolvimento e maturação. Para Araújo (1985), crescimento caracteriza-se pelas mudanças normais do organismo, com o aumento do número de células e substâncias, sendo medido por unidade de tempo e volume. Refere-se ao crescimento em estatura e peso e dimensões corporais. Para o mesmo autor, desenvolvimento caracteriza-se por mudanças graduais, passando do mais simples para o mais complexo dos aspectos físico, mental e emocional que todo ser humano passa desde a concepção até a morte. Já maturação, para Gallahue (1989), “refere-se as mudanças qualitativas que capacitam o organismo a progredir para níveis mais altos de funcionamento, (...) é fundamentalmente inata (genética) que o indivíduo atinge durante a vida e é resistente ao meio ambiente”.
Mas por que esses conceitos são importantes? De uma forma prática, eles podem explicar o porquê que duas crianças da mesma faixa etária, desenvolvem-se aspectos maturacionais diferentes, como pelos pubianos, nas axilas, engrossamento da voz, ou apresentam desempenho desportivo notadamente distinto ou capacidade mental desigual. Tudo isso é explicado pelo grau de crescimento e desenvolvimento apresentado por cada individuo, a chamada individualidade biológica, e as experiências vivenciadas com o meio ambiente de cada um. Então decorrente disso dois conceitos são muito importantes para essa compreensão, idade cronológica e idade biológica. A idade cronológica é aquela que comemoramos a cada ano de vida, sendo a diferença da data atual para a data de nascimento. Esse tipo de classificação é importante em pesquisas científicas, pois se necessita determinar grupos etários homogêneos, senso e toda e qualquer pesquisa estatística, mas para classificação de aprendizado ou fisiológico/biológico de performance, esse conceito não tem poder para descriminar ou discernir com maior clareza e certeza. Esse conceito é classificado, segundo Gallahue, como vida pré-natal (da concepção a oito semanas de vida), primeira infância (de 1 mês a vinte quatro meses), segunda infância ( 24 meses a 10 anos), adolescência (10-11 a 20 anos), adulto jovem (20 a 40 anos), adulto de meia-idade (40 a 60 anos) e adulto mais velho ( acima de 60 anos). A idade biológica é determinada pelo grau de maturação dos seus órgãos, sendo determinado pelos fatores vistos anteriormente.
Diante de tudo isso, é possível detectar e analisar a evolução da capacidade anaeróbica e aeróbica ao longo do crescimento cronológico e desenvolvimento biológico. Estudos realizados com crianças mostraram que a capacidade anaeróbica (produção de energia sem o oxigênio) cresce ao longo da maturação por vários fatores ainda não especificado, independentemente do sexo. Porém a capacidade aeróbica máxima (a quantidade de oxigênio máximo transportado e absorvido pelo organismo dentro de uma unidade de tempo) varia com a idade e sexo. Até os 12 anos ocorre o crescimento em semelhante proporção (embora desde os 5 anos os meninos apresentem maior capacidade nesse aspecto) entre meninos e meninas, mas, a partir dos 14 anos as meninas estagnam e os meninos continuam a se desenvolver até os 18 anos. Mas outros estudos mostraram que homens entre 8 e 18 anos possuem uma capacidade aeróbica independente da idade e peso corporal, já as mulheres apresentam na fase pre-púbere uma maior capacidade aeróbia e comparação com as púberes.
Na realidade, é necessária uma maior análise clínica para discernir qual é o estágio maturacional em que a criança se encontra para melhor inserí-lo numa sala de aula ou numa equipe esportiva, evitando um desconforto de estar em um grupo aquém ou alem de suas capacidades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, C.G.S. Fundamentos biológicos: medicinadesportiva. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1985.
GALLAHUE, D.L. Understanding motor development: infants, children, adolescents. Indiana, Benchmark, 1989.

PARA LER O ARTIGO INTEIRO http://www.edulife.com.br

Postado por: Léo Lima

terça-feira, 22 de novembro de 2011

CAUSAS PROVÁVEIS DAS LESÕES POR CORRIDA DE RUA


Correr é uma maneira eficaz de exercitar grandes grupos musculares, onde motivados pelo baixo custo da prática esportiva e da melhora da saúde e qualidade de vida, o número de corredores no Brasil vem crescendo, tornando-se atualmente um dos esportes mais praticados no país. Segundo dados da Rede Bahia de Televisão em 2005, pelo menos 100 corridas de ruas já eram organizadas por ano no Brasil. Tal dado reflete o crescimento do número de inscritos nestes eventos. Para se ter uma idéia, em 2003, o Troféu Cidade de São Paulo reuniu 6.200 competidores, enquanto que, no ano seguinte, esse número subiu para 9.000 inscritos (um crescimento de 50%). Recentemente a meia maratona de Natal reuniu 6.000 inscritos entre profissionais e amadores.
No entanto, é uma atividade que pode causar danos, principalmente por tensão repetitiva nas extremidades inferiores. Pois, a força de reação do solo quando os pés estão na posição intermediária durante a corrida é equivalente a uma forca vertical de 1,5 a 5 vezes ao peso do corpo. Considerando essas cargas nos tecidos, fica claro que pequenas alterações biomecânicas poderão resultar em concentrações significativas de tensão e carga.
As causas das lesões por corrida são multifatoriais sendo relacionados a fatores extrínsecos e intrínsecos.
Dentre os extrínsecos, dos quais correspondem a 60% a 80% das lesões temos:

Erros de treinamentos
·         Principalmente mudanças repentinas na intensidade ou distância nas corridas;
·         treinamento contínuo de alta intensidade, sem dias de treinamento mais leve ou repouso;
·         sessões isoladas de competição;
·          treinamento repetitivo em subidas.

Terreno de Corrida
·         Realizar treinamentos em descidas aumenta o risco de lesões no joelho, do aparelho extensor, das forças patelo femorais, absorção de impacto e extensores de joelho.
·         Enquanto o excesso nas subidas pode levar a fascíte plantar e lesões no tendão de calcâneo.

Calçados para corrida
- A escolha inadequada do calçado pode favorecer desgaste em uma determinada estrutura anatômica. O ideal é a compra de calçado de acordo com a pisada do atleta (pronada, supinada ou plana) e do tipo de corrida o qual irá realizar.

Já dentre os fatores intrínsecos temos:

Básicos
·         idade,sexo,peso,altura.

Fatores primários
·         Alinhamento dos ossos, o que vai estar relacionado ao tipo de pé, posição dos joelhos, quadril, pelve e que pode favorecer a combinações de diferentes desalinhamentos. Além disso, pessoas que correm em pistas inclinadas podem levar a uma discrepância de membros adquirida, o que pode resultar em um inclinação pélvica, escoliose lombar, maior abdução das pernas, podendo estar relacionada a rotações externas e aumento do valgo no joelho.
·         Condição muscular, onde salvo raríssimas exceções uma boa flexibilidade previne lesões, principalmente dos posteriores da coxa e da panturrilha, que por si só em atletas de corrida já apresentam encurtamentos.
·         Força, pois fraquezas musculares podem levar a fraturas por estresse (uso repetitivo), nunca pensem que corredores devem apenas se preocupar em melhorar seu tempo e condicionamento aeróbico, exercícios de fortalecimento muscular são essenciais para prevenção de lesão e melhora no desempenho, pois menos tempo será necessário para recuperação e menores serão as lesões associadas ao esporte.
·         Coordenação neuromuscular, quando qualquer deficiência proprioceptiva (coordenação e equilíbrio) predispõe a mais lesões, neste ponto treinamentos funcionais são importantes para uma melhor coordenação na prática de corrida de rua.
·         Falta de tonicidade dos ligamentos predispõe a pronação excessiva o que aumenta o risco de lesões.

Fatores secundários
·         lesões anteriores e recorrentes.

Bibliografia
PETERSOn, Lars; Renstron, Per. Lesões do esporte – prevenção e tratamento. 3 ed.
Postado por: Renata Alencar

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Uma aula de presente!

 
Galerinha, como prometido, vamos dar de presente nossa segunda aula de treinamento funcional ao ar livre para vocês!
A primeira foi um sucesso! Esperamos a presença de vocês para a próxima que será no último sábado de novembro, dia 26, no Parque das Dunas, em meio à natureza.
Coloquem o nome e o telefone de vocês abaixo, na área de comentários e entraremos em contato.

Até a próxima!





quarta-feira, 16 de novembro de 2011

AULA DE TREINAMENTO FUNCIONAL PARA IDOSOS

No post de hoje vamos mostrar uma aula muito especial que fizemos com um grupo muito animado que tivemos o prazer de conhecer e passar alguns momentos bastante divertidos.
Geralmente, para pessoas da terceira idade, há certo preconceito de alguns profissionais da saúde contra o treino de força, o treino funcional e outras atividades que podem melhorar muito a rotina dessas pessoas. Assim, de forma muitas vezes equivocada, há um aconselhamento apenas para hidroginástica ou caminhadas leves. Não colocando nada contra essas atividades, que também podem trazer benefícios a saúde.
Com o avanço da idade, sabe-se que há uma perda na massa óssea, massa muscular, equilíbrio, coordenação, e todas as valências físicas que, quando não treinadas, vão ficando deficientes. Para mudar esse quadro, há uma necessidade de um trabalho adequado para essas especificidades. O treinamento funcional se torna um grande aliado para prevenir essas perdas.
O vídeo a seguir mostra uma aula de treinamento funcional feita por um grupo de idosos, onde houve um trabalho de flexibilidade, mobilidade, condicionamento, coordenação, equilíbrio e força, voltada a essa faixa etária, com exercícios que podem melhorar os movimentos funcionais, como sentar, levantar, andar, subir escadas e evitar quedas e dores lombares. 


Postado por: Odiléia Corrêa



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

PERFIL EPDEMIOLÓGICO DA OBESIDADE EM CRIANÇAS: RELAÇÃO ENTRE TELEVISÃO, ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE

Epidemiological profile of obesity in children: relationship between television,
physical activity and obesity
Ana Paula de Almeida Amaral
Pimenta,
Alexandre Palm
Resumo
Aparentemente, é possível que a escolha por um modo de vida mais sedentário possa estar colaborando para o aumento da obesidade infantil. Deste modo, o principal objetivo do presente trabalho foi investigar a prevalência da obesidade em crianças entre 10 a 11,9 anos, alunos da 4A série do Ensino Fundamental do Colégio Pedro II, Unidade
Tijuca I, do turno da manhã. A amostra constou de 56 crianças, de ambos os sexos, deste grupo escolar. Foram realizadas medidas antropométricas com as crianças e questionários com seus pais. No levantamento sobre a obesidade, pude-se observar que a média do percentual de gordura ficou em 25,22 (± 10,91), e mais da metade da amostra situou-se dentro das faixas não desejáveis, indicando uma alta prevalência da obesidade. Os dados mostraram, ainda, uma grande tendência ao sedentarismo. A média de tempo semanal dedicado atividade física perfez um total de 476,25 minutos, por criança, enquanto que a média de tempo destinado a assistir televisão foi de 1.103,03 minutos. Apesar da falta de consenso na literatura, os resultados do presente estudo demonstraram uma elevada prevalência da obesidade, na amostra escolhida, e uma alta e significante associação entre o tempo dedicado televisão e essa prevalência (p<0,01).
PALAVRAS-CHAVE: obesidade infantil; sedentarismo
infantil; atividade física e televisâo.

COMENTÁRIO
No Brasil, há cerca de 3 milhões de crianças com menos de 10 anos classificados na faixa de obesidade. Toda essa prevalência é decorrente de dois principais fatores, o intrínseco e extrínseco. O fator intrínseco é o genético, onde há pouco tempo descobriu-se um gene que determina a potencialidade do indivíduo se tornar obeso e de que forma a gordura se acumularia no organismo, se na forma andróide (prevalência nos homens, onde se acumula na região superior do tórax) ou na ginóide (prevalência em mulheres, onde o acúmulo acontece nas regiões do abdômen, quadril e coxas). Os fatores extrínsecos são os adquiridos e praticados pelos hábitos do dia-a-dia. Hábitos como o sedentarismo, alimentação inadequadas, uso de cigarro, bebidas alcoólicas, são os que realmente externizam os efeitos do gene.
O artigo acima vem fazer uma correlação entre o tempo total, em média, que as crianças ficam assistindo televisão e fazendo atividade física com o índice de obesidade. Os resultados foram chocantes, mas é o que reflete a realidade. As crianças que mais perdem tempo assistindo televisão são as que possuem os maiores níveis de obesidade, em contrapartida, as crianças com maior nível de atividade física possuem a menor incidência de obesidade. Essas informações são relativamente fáceis de entender e já muito difundidas, mas a quantidade de crianças nesse estado cresce a cada década e o apelo da mídia para torná-las cada vez mais sedentárias é enorme. São televisões 3D, jogos de computador, a redução do número de praças para erguer prédios, a entrada cada vez mais cedo das crianças em cursos de línguas e se ocupando com atividades escolares e didáticas e menos tempo em atividade física gerando todo esse problema.
Na verdade, precisamos atacar esse mal desde a infância, ensinado a importância da atividade física criando espaços que estimulem sua prática, inserindo bons hábitos alimentares para reduzirmos a quantidade de adultos obesos e a grande incidência dos problemas de saúde decorrente dessa doença.

Postado por Léo Lima


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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

AULA DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA PRAIA

No dia 22 de outubro fizemos uma aula muito legal de treinamento funcional. Nosso cenário foi nada mais nada menos que um lugar lindo, a Praia do Forte dos Reis Magos, um dos muitos pontos turísticos de Natal.

Nossa turma não deixou a desejar no quesito energia! Foi uma hora de treino com direito ao som que o mar nos deu e um clima bem gostoso.





Provado está que o treino funcional pode ser feito em qualquer lugar e vamos dar uma palhinha do que foi o treino para vocês terem idéia. E se quiserem ir à próxima, é só deixar na parte de comentário, o seu nome e telefone que entraremos em contato com você. É presente!


Postado por: Odiléia Corrêa

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

VAI SAIR DE FÉRIAS? E SEU TREINO, COMO FICA?!

Ahhhh férias!!! Não há nada mais recompensador do que trabalhar ou estudar o ano inteiro e chegar ao final de tudo e ter um mês de férias, viajar, quebrar a rotina. Contudo, para nós que somos fanáticos por atividade física, não conseguimos ficar tanto tempo sem praticá-la. Mas, quem disse que precisamos ficar todo esse tempo sem nosso maior prazer?!
Estudos mostram que se você estimular o músculo uma vez a cada 7 dias na mesma intensidade a que ele já é adaptado, pode-se manter o nível de aptidão. Isso quer dizer que se treinarmos 1 vez por semana com as cargas que estamos acostumados, poderemos manter (e não melhorar!) o volume muscular adquirido em um ano de treino árduo e isso vale também para a capacidade cardiorespiratória, com apenas 1 treino por semana mantendo a distância percorrida comumente que pratica nas provas, consegue-se manter seu nível. Mas é bom lembrar que essa manutenção ocorre por pouco tempo, no máximo 4 semanas, pois a partir daí começa-se a reduzir os níveis de aptidão.

Como proceder para treinar em uma viagem de lazer sem atropelos e sem sustos para quem vai acompanhá-lo?
1º - Procure conhecer o lugar para onde você esta indo, se o hotel tem sala de fitness ou se há uma academia por perto, se há piscina ou praia por perto para nadar, área de lazer, quadra, calçadão, tudo que você pode usar para tornar sua estada treinável;
2º - Esteja preparado. Leve sua roupa de treino, seu tênis, suplemento, música ou o que você está costumado em utilizar para treinar, tudo numa bolsa a parte;
3º - Converse com seu treinador para ele adaptar seu treino corriqueiro a uma nova realidade nesse seu mês de férias, mostrando os ambientes de treino, quantas vezes poderá treinar e quanto tempo terá disponível;
4º - Converse com seus familiares, amigos e afins deixando bem claro a importância de sua atividade física, que será o mais breve possível, para não haver problemas e discurssões por isso durante a viagem.
De tudo isso, aí vai uma última dica: procure praticar esportes que te deixem em contato direito com a natureza, como rapel, canoagem, escalada, jogging ou qualquer outro esporte que promova saúde e te faça conhecer o que aquele local pode oferecer em termos de ecoturismo e esportes radicas. Movimente-se, faça seu corpo suar de maneira diferente, será um repouso ativo especial para você! Sua mente e corpo vão agradecer!

Postado por Léo Lima

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

FORÇA E ENDURANCE NA PERIMENOPAUSA

Efeito de um treinamento combinado de força e endurance sobre
componentes corporais de mulheres na fase de perimenopausa

Mateus Rossato1
Maria A. Binotto1
Maria A. Roth2
Haury Temp2
Felipe P. Carpes3
Jose L. Alonso4
Airton J. Rombaldi5
RESUMO
O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de um treinamento de força e endurance sobre componentes corporais de mulheres. Oito mulheres na fase de perimenopausa (massa corporal de 58,9 ± 9,3 kg, altura de 159 ± 7 cm e idade de 48,6 ± 2,1anos) participaram do estudo. A massa óssea (MO), massa gorda (MG) e a massa magra (MM) foram analisadas com um exame DEXA (Dual Energy X-Ray Absorptiometry). O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) foi determinado através de teste progressivo máximo em esteira rolante antes e após o treinamento. O treinamento combinando exercícios de força e endurance teve a duração de 20 semanas. Os resultados indicam que o VO2máx, embora não alterado de maneira estatisticamente significativa, apresentou um aumento de 7,23% para a forma absoluta e 9,82% na forma relativa. Da mesma forma, a MO e MM tiveram um aumento de 0,81% e 2,82%, respectivamente, enquanto que a MG apresentou decréscimo de 3,60%. Ainda que essas alterações não tenham alcançado significância estatística, a tendência de modificação observada sugere que o treinamento poderá induzir alterações nos componentes corporais de mulheres na fase de perimenopausa. Para a confirmação dos resultados encontrados sugerem-se estudos com períodos de treinamento mais extensos.

Palavras-chave: mulheres; perimenopausa; consumo de oxigénio,
treinamento.

COMENTÁRIO
Na semana passada recebi uma pergunta de uma leitora nossa sobre o treinamento combinado entre força (musculação) e resistência (spinning). Seu objetivo era emagrecer, mas queria saber se era possível esse tipo de treino, se teria o resultado desejado.
Esse artigo vem justamente mostrar essa interação, como os estímulos de força e resistência podem influenciar no resultado final em mulheres sedentárias acima de 40 anos. O treino consistiam em 3 vezes por semana, iniciando a sessão com 30 minutos de caminhada na esteira a 65% da velocidade máxima alcançada no teste submáximo. Após, realizou-se alongamentos gerais e iniciou-se a sessão de musculação com 1 exercício por grupo muscular e, após 4 semanas, passou-se a 2 exercícios por grupo muscular. Um ponto importante foi que não houve nenhuma modificação ou ajuste dietético com o grupo, sendo, então, que os resultados obtidos foram totalmente causados pelo incremento da atividade física.
Vimos que o resultado obtido com o aumento da massa óssea e muscular e redução do % de gordura foi considerável, se levarmos em consideração a idade média do grupo, o pouco tempo de treino e a não manipulação da alimentação, mostrando a eficiência e eficácia desse tipo de treino para quem realiza poucas sessões por semana. Mas é importante frisar que se o objetivo é a melhora de condicionamento cardiorespiratório ou um aumento de massa muscular em maior escala, é interessante um trabalho periodizado (organizado em partes e períodos), com momentos que priorize o cárdio e momentos que priorize o aumento de massa muscular (força).

ARTIGO COMPLETO

Postado por Léo Lima